"Tenho-a na mão, digo-o em voz alta
Ela gosta que o diga, quer ser rainha da malta..
É perversa, oferecida, arranha-me por dentro quando diz que se vai
Ela foge, corre, e diz que não me trai
Como é que confio nela?
Impossível, meus irmãos
Estragou nomes de meus melhores amigos
Dos quais eu considero os mais sãos
Se penso bem, nem sequer ao cinema me levou
Teatro, Futebol, acho que nunca se interessou
Mas quando volta, ai quando ela volta
Só o cheiro dela… e sinto já a moca.
Poderosos preliminares
O romantismo levanta a chama
Mesmo sendo bom qualquer lado
Só penso em fazê-lo, sozinho, deitado na cama
Não sei quando vais voltar a fugir
E o que entretanto fazer,
Desejo-te boas companhias
E que eu um dia aprenda a escrever."
Fernando Costa